Brasil x Costa do Marfim: o que a corrida pela rastreabilidade do cacau nos revela sobre o futuro das exportações agrícolas

Brasil x Costa do Marfim: o que a corrida pela rastreabilidade do cacau nos revela sobre o futuro das exportações agrícolas
Produtor de cacau na Costa do Marfim: líder mundial sofre com clima adverso e pragas na safra deste ano(Photographer: Bloomberg/Bloomber/Bloomberg)

Enquanto a Costa do Marfim já rastreia 40% de seu cacau, o Brasil ainda corre contra o tempo para se adaptar à EUDR. A boa notícia? A tecnologia já está disponível – e acessível.

Uma corrida contra o tempo: rastrear ou perder mercado

A Costa do Marfim, maior produtora mundial de cacau, está dando sinais claros de que entendeu o recado da nova legislação europeia. Com 40% da sua produção já rastreável, o país africano aposta em sistemas digitais de controle de origem e identidade dos produtores para manter seu lugar no mercado internacional. Enquanto isso, no Brasil – país de clima diverso, vasto território agricultável e potencial enorme para exportação sustentável – a urgência ainda não se traduziu em ações concretas na mesma escala.

O que está em jogo é mais do que acesso ao mercado: é a reputação do agro, a sobrevivência dos pequenos produtores e a sustentabilidade das cadeias produtivas. A nova Lei Antidesmatamento da União Europeia (EUDR), que já pressiona a soja, carne bovina e madeira, também bate à porta da cacauicultura brasileira.


O que a Costa do Marfim está fazendo – e por que isso importa para o Brasil

A rastreabilidade de 40% do cacau marfinense é resultado de uma política nacional que unificou o sistema de compras e vendas em uma plataforma digital e registrou cerca de 900 mil produtores. Isso permite que cada lote comercializado seja identificado com precisão quanto à sua origem – algo que os europeus exigem para comprovar que o produto não está associado ao desmatamento.

Mesmo com essa conquista, ainda há obstáculos: dois terços da produção da Costa do Marfim vão para a Europa, e os custos de adaptação às exigências da EUDR são altos, principalmente para os pequenos produtores. Ainda assim, o país optou por se antecipar e investir em soluções locais.

O Brasil, embora com volume menor de produção de cacau, enfrenta desafios similares – mas também conta com vantagens, como infraestrutura tecnológica mais avançada e iniciativas privadas inovadoras.


Rastreabilidade: do discurso à prática no Brasil

No Brasil, a rastreabilidade ainda é vista por muitos como uma exigência futura. A verdade é que ela já se tornou o novo passaporte para mercados como a Europa, Estados Unidos e Japão. A ausência de comprovação documental pode inviabilizar contratos de exportação, reduzir o valor do produto e descredibilizar iniciativas sustentáveis.

A rastreabilidade não é apenas sobre "mostrar que não desmatou". É também sobre:

  • Garantir identidade do produtor;
  • Documentar boas práticas agrícolas;
  • Cumprir exigências sanitárias e fiscais;
  • Comprovar impacto social e ambiental positivo;
  • Acessar programas públicos de compra, como o PAA e o PNAE.

Como a Amaztrace contribui para democratizar a rastreabilidade no Brasil

Na Amaztrace, acreditamos que o Brasil pode ir além dos 40% da Costa do Marfim. Mas isso só será possível se os pequenos produtores também forem protagonistas da transformação digital no campo.

Foi por isso que criamos uma solução simples, funcional e acessível:

Caderno de campo digital via WhatsApp: o produtor registra tudo o que acontece na propriedade sem precisar de sistemas complexos.

Emissão de nota fiscal pelo celular: mais formalização e acesso a políticas públicas e crédito.

Etiquetas com QR Code e relatórios auditáveis: cooperativas, governos e compradores veem, em tempo real, a origem, manejo e impacto da produção.

Dashboards de ESG e rastreabilidade: dados organizados e disponíveis para qualquer auditoria ou certificação.

Nosso sistema já está ativo em dezenas de comunidades da Amazônia Legal e pode ser escalado para cooperativas, prefeituras, empresas exportadoras e órgãos públicos que queiram liderar a conformidade com a EUDR e outras exigências internacionais.


Um alerta (e uma oportunidade) para o cacau brasileiro

Com o atraso da implementação da EUDR para 2026, o Brasil ainda tem uma janela de tempo para agir. Mas é um tempo curto – e os concorrentes estão se movimentando rápido. Se o cacau brasileiro quiser garantir acesso aos mercados europeus, não há alternativa: será preciso rastrear.

A boa notícia? A tecnologia já existe, é nacional, e está pronta para ser usada.


📌 A Amaztrace está pronta para apoiar produtores e cooperativas na jornada de acesso ao mercado europeu com rastreabilidade eficiente, prática e de baixo custo.

Venha conhecer nossas soluções e descubra como transformar o manejo diário em provas de sustentabilidade e conformidade. O futuro do agro começa com transparência, e ele já está ao seu alcance.

Sua organização quer ajudar produtores a acessar o mercado internacional de forma descomplicada?

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Rastreabilidade do cacau atinge 40% na Costa do Marfim. O que o Brasil pode aprender e como a Amaztrace pode ajudar produtores a atender à EUDR.

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